quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O prisma e o Caleidoscópio




Há um conceito utilizado por Luis Marques para descrever a variedade de coisas que podemos aprender. Tenho conseguido perceber isso, enquanto exploro a diversidade de assuntos que tem relação com o que me interessa.

O conceito que ele usa é o "Caleidoscópio Espiritual".

Hoje eu estava pensando sobre outro objeto,que vou mencionar antes de falar sobre o caleidoscópio. O prisma.



Eu estava pensando sobre a forma como recebemos o conhecimento, a forma como absorvemos, a forma como refletimos. Como ele "adentra" em nós, em um único raio branco, mas esse raio, na verdade, contém diferentes camadas.

Também, não pensando somente em como essa energia chega a nós, mas o prisma ,neste caso, representando o Asetianismo para mim, é capaz de mostrar quão diverso e belo é esse Caminho.

Não é um único "raio" , mas quando visto através do prisma, vemos como está ligado a muitas outras coisas e como é realçado, pois nos coloca em contato com uma variedade de ensinamentos.

Agora, sobre o caleidoscópio, posso dizer que até sorri quando li sobre esse conceito, no Violet Throne.

Olhando para a nossa Jornada, formada por pequenos cristais diferentes, nós a construímos. Quando giramoso caleidoscópio, esses cristais formam novas imagens.

Se tivermos apenas uma única cor, um único cristal, dentro desse caleidoscópio, não teremos nada além de uma imagem estática. Assim ao adicionarmos mais e mais cristais, podemos criar diferentes formas.

O interessante não é apenas sobre a adição, porque, novamente, se apenas adicionamos coisas, elas ficarão estagnadas, uma imagem estática. E se tentarmos continuar apenas adicionando, haverá um momento em que não caberá mais, não poderemos mudar as formas, mudar a imagem, e o caleidoscópio pode até quebrar ...

Mas quando somos capazes de ver quantas peças podem caber, quais são as peças interessantes para serem colocados lá, e mais importante, a AÇÃO de GIRAR, sempre teremos novas imagens, mesmo que formadas pelas mesmas peças.

Teremos um ponto de vista diferente, de conceitos que já conhecemos, mas então podemos explorar novamente.

Sou uma pessoa que sempre admirou a liberdade de pensamento. Formas que mostram que somos responsáveis ​​por nossos atos, nossas aprendizagens.
Nada que afirma ser a Verdade Suprema me parece bom, que tenta nos amarrar, nos prender.

O Universo é multifacetado. Sua manifestação é uma imagem de caleidoscópio, infinita sendo mudada toda vez que há um giro.

O caleidoscópio não apenas forma as imagens, mas também as reflete.
É uma conexão infinita de coisas, uma linda energia, de tirar o fôlego.
E nós somos o Universo.

domingo, 26 de novembro de 2017

Equilíbrio

Estava pensando nos aspectos ligados ao Equilíbrio. É preciso lembrar que temos quatro pontos importantes

Físico - Emocional - Mental - Espiritual

Quatro pilares que necessitam de nossa observação e trabalho constantes. Muitas vezes acabamos por dar atenção demais a um ou mais deles, deixando outros em desequilíbrio. Estive refletindo sobre isso ontem, ao ler um trecho do livro "A Cabala Mística - Dion Fortune".

Estava sentada em frente a praia, podia sentir o vento e ouvir as ondas do mar. Aprecio muito esses momentos, pois costumam trazer insights interessantes, e foi aí que parei para pensar nisso.
Onde está o foco? As vezes entramos tanto de cabeça em algo, que outros pontos se desequilibram.

Ao refletir sobre isso, fui "visitando" cada aspecto e vendo onde e o que eu estava trabalhando em cada um desses pilares, desses pontos, e observando aqueles em que eu estava deixando em falta.

O que de bom estava fazendo e o que precisava melhorar.

O que estou fazendo pelo espiritual, pelo mental, pelo emocional e pelo físico. Como estão cada um deles.

Foi um bom exercício de auto observaçao.

Equilíbrio - sempre. Consciência - essencial.

sábado, 25 de novembro de 2017

A pausa necessária



Muitas vezes em nossa jornada, nos sentimos cansados, perdidos, ou simplesmente percebemos uma necessidade de parar e respirar. Seja sentando-se em uma árvore, e fechando os olhos, ou seja desviando-se do caminho, para subir a um elevado e admirar a paisagem do por do sol.

Seria isso perder tempo? Seria o desvio "errado"? Penso que não.

Há uma necessidade dessa pausa. De deixar de lado um pouco a intensidade do caminhar, do buscar, do querer saber. De dar um passo atrás do outro, muitas vezes olhando somente para baixo, focando no caminho, nas pedras, nos buracos. Ou então estar com a mente ausente, pensando no objetivo final, na chegada. Mas e a paisagem ao redor? Aquela brisa suave que toca seu rosto, o cheiro da grama após um dia de chuva, o canto de um pássaro na primavera?

Aquela flor que brilha com as gotas do orvalho da manhã, ou o silêncio de uma noite estrelada...

Isso não é desfocar de sua busca. Isso talvez seja a parte mais essencial dela. É quando nos sentimos de fato vivos e conectados.

E a pausa? Talvez seria sair do turbilhão de pensamentos, e muitas vezes a agonizante sensação de estagnação ou de se estar perdido. A ansiedade do querer saber, e encontrar respostas.
E então, você simplesmente se afasta um pouco. Resolve subir aquele pequeno elevado para sim, admirar o por do sol, e de repente você percebe que enxerga o seu próprio caminho, mais embaixo de uma outra perspectiva. Sua visão se estende para além, e você percebe muito mais do que se estivesse somente focada em cada passo do seu caminho.

Você enxerga o céu, enxerga além da linha do horizonte, e consegue vislumbrar que há mais, muito mais.

Respirar, se acalmar, acalmar a mente, o corpo, o coração. E de repente, sentir nessa calma, nessa paz, o que o Universo tem para nos dizer.

A pausa, o breve afastamento, não significa perda de tempo, abandono, desvio. Significa maturidade, crescimento. Assim como as ondas do mar, em seu movimento de ir e vir. O balanço suave das árvores levados pelo vento de verão, de um lado para o outro.

Nós também somos cíclicos, nós também somos atemporais, nós também somos movimento.

Após essa pausa, essa reflexão, levantamos, com um sorriso no rosto, uma sensação de paz no coração, e retomamos nossa caminhada. Com novos pensamentos, novas expectativas, novas sensações.

Descansados, em paz, inspirados.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Kemet - The year of Revelation


(Saara - Egypt - 2015 - By Lynskha)

Hoje, recebi uma jóia. Um dos livros mais belos, sagrados e poderosos que ja segurei em minhas mãos, e como ele fez eu me sentir.

Kemet - O ano de Revelação é um livro maravilhoso do autor Luis Marques -publicação da Aset Ka, simples na forma como apresenta as imagens, intensas na maneira como falam com a Alma alinhada à sua vibração.

Para aqueles que sentem uma conexão profunda com o Antigo Egito e sua Espiritualidade, podem ter sentimentos diferentes, enquanto viajam através as páginas de uma arte tão incrível.

Ainda estou impressionada com o que senti durante a abertura do pacote. Da expectativa de antes, até o momento em que eu tinha o livro nas minhas mãos, senti um misto de sentimentos.

Kemet é estar em casa. Não há palavras para descrever o jeito que eu me sinto, não há palavras suficientes.

Podemos aprender, sentir, lembrar decoisas de muitas fontes diferentes, mas acredito que o mais importante está dentro de todos nós, e algumas chaves são necessárias para desencadear esse conhecimento, memórias e sentimentos, que nós carregamos.

É Sagrado para mim. Respeito, aprecio, sinto amor.

Não se trata de uma Ordem, um país, uma pessoa, um grupo, um livro.

Isto é sobre a energia que representa.

Se removemos as etiquetas, os títulos, as palavras e formos apenas para o core, sem formas, sem estruturas, sem descrições, temos a Fonte. Nós temos o que é realmente Real, o que importa para o nosso crescimento interior.

Isso é o que eu tenho aprendido. É isso que eu sinto. Não é uma estrutura fechada e limitada. Não é algo para nos prender, e fazer com que sigamos cegamente.

O lar é onde nosso coração está.
Eu me sinto em casa.

Quando buscamos, temos que seguir nosso coração.


"... Esse caminho tem um coração? Se tiver, o caminho é bom; se não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma; mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre; enquanto você o seguir, será um com ele. O outro o fará maldizer sua vida. Um o torna forte; o outro o enfraquece.”

Trecho do livro “A Erva do Diabo”, de Carlos Castañeda

"Contos de um coração Antigo"


"Contos de um coração antigo - Decisão"

"Ela estava sentada, de frente para o rio. Suas mãos se moviam lentamente sobre a água enquanto seus pensamentos a levavam a um lugar distante. Ela estava agora em silêncio, e viajando em suas próprias memórias e perguntas. Ela estava se sentindo perdida.

Atrás dela, o Templo tinha sua própria energia, cercando-a.

O pôr-do-sol trouxe a melodia única que ela podia ouvir todas as tardes, como sempre costumava fazer indo ao mesmo lugar, apenas para poder sentir.
Mas hoje, era diferente. Ela precisava tomar uma decisão, ela precisava entrar no novo e desconhecido.
Tinha medo, mas não podia demonstrar isso. Ela fechou os olhos, e em Silêncio, ela podia ouvir as batidas de seu coração e a vibração da alma Dela.
Ela estava lá, e Ela sempre esteve. Seu toque podia ser sentido no vento suave, soprando naquela noite, que estava apenas começando.

As estrelas brilhavam acima, espelhadas na água abaixo.

Ela era uma filha do Nilo, e através dela, a música das estrelas podia ser ouvida.

Tantas perguntas levando-a para um labirinto infinito. Essa era sua tarefa, que era seu teste, e ela sabia, ela enfrentaria um dos monstros mais terríveis, quando ela tivesse que encarar seus próprios olhos ...

"O que há para temer, criança?"
Ela estava perdida dentro de seus próprios pensamentos. A única luz agora, vinha do fogo, perto da entrada. À distância, as sombras pareciam dançar, e o céu tinha um tom Violeta.
Estavam esperando por ela, ela estava esperando por Ela.
Em pé, ela começou a andar, devagar, mas com certeza sobre o que ia fazer.
No meio do Templo, ele estava esperando. Ele sabia que ela iria voltar.
Agora, tudo desapareceu, e as chamas e ela se transformaram em Um. "

Insights

Lidar com a rotina diária pode ser algo que vai além da descrição através de palavras. As pessoas tendem a manter um ritmo que às vezes está fora do fluxo natural que devemos viver.
Quando há algo mais que buscamos, pode tornar-se ainda mais intenso, já que a percepção do meio ambiente é afetada pela capacidade de ver além das primeiras camadas do que está sendo apresentado.

Essa outra "coisa", tende a ser o fogo que acende nossa vontade de começar nossa jornada, na busca do autoconhecimento.

Há muitas portas, muitas opções, do mais básico, ao mais complexo, que tentam explicar o motivo da existência.

À procura de respostas, e muitas vezes tendo mais perguntas, encontrei-me dentro dos estudos do Asetianism.

O que posso dizer nessas primeiras palavras, de uma abordagem muito recente, é que a Aset Ka possui um ensinamento poderoso e sagrado.

Sendo um Caminho de liberdade,nos inspira a ver além de suas próprias camadas.

Eu acredito que a Jornada para o Autoconhecimento, crescimento interno, é a que fala diretamente com a nossa Alma. Que te faça sentir vibrar em todas as células do seu corpo e se ressoa com a energia da sua Alma.

Admiro tudo que tenha uma abordagem madura e séria de questões tão complicadas quanto o ocultismo, lidar com Espiritualidade, metafísica e vampirismo é muitas vezes um ponto de desentendimento, informações equivocadas e todos os tipos de problemas possíveis, a maioria devido ao ego ou falta de conhecimento.

Nesses primeiros passos dentro do Asetianismo, eu pude ver essa maturidade e seriedade para lidar sobre esses assuntos, de maneira que me fazem sentir em paz. (E muitas vezes caótica, como uma ferramenta para as mudanças necessárias).

Eu gosto da maneira como cada pessoa tem uma lição específica. Tudo ainda é muito recente para mim, então ainda estou aprendendo muito do ponto mais básico. É intenso, é difícil, mas sinto-me em casa, pois a sensação de "lar" para mim é quando algo faz com que você se sinta confortável na forma como ressoa com você
Em Hotep.

Esse blog foi criado para compartilhar uma visão pessoal sobre meus estudos relacionados ao Asetianismo. Em letras maiúsculas quero informar: ESTE NÃO É UM BLOG OFICIAL E EU NÃO SOU MEMBRO DA ASET KA.

Minha intenção é usar esse espaço como uma forma de publicar insights, informações básicas e textos ou poemas que eu possa criar em momentos únicos de inspiração.

Tenho um profundo respeito pela Aset Ka e os ensinamentos que esta Ordem traz. E também respeito outros caminhos. Então espero que o respeito flua respectivamente.

Eu sou apenas uma estudante dos mistérios do Universo, e da maior busca, que é o Autoconhecimento.

Que o Universo me guie neste novo passo dessa Eterna Jornada.

O farol

Há algumas coisas que funcionam como um gatilho. Chaves para desbloquear muitas coisas que carregamos dentro de nós. Na verdade, podería...